terça-feira, 19 de junho de 2012

Pizzaiola italiana na área....




Amei demais! Neste fim de semana passado fui fazer o Curso de Pizzaiolo com o Chef Antonio Lo Presti, e fiquei muito emocionada. Os que me conhecem bem sabem que eu sou louca por pizza e que sempre reclamei, sim, admito...
Quando alguém me perguntava do que mais sentia falta da Itália... a minha resposta numero um era PIZZA! Pizza italiana verace, como se diz; alias, pizza napoletana verace, que significa "verdadeira", pois pizza achamos espalhada pelo mundo inteiro, de toda forma, cor, e gosto.

Mas nada a ver com a pizza napoletana verdadeira!




Amei este curso, amei Antonio e Marcia, que são um casal muito alegre, muito profissional e bem pratico. Tudo no curso flui leve e simples, nada de complicações, tudo deixa todo mundo muito à vontade e com o astral certo para aprender se divertindo.

Isso não significa que Antonio não seja muito sério no que faz e que deixe as rédeas soltas...! Ele é muito profissional e está ensinando para supostos futuros profissionais, ou já profissionais.

Quem está no curso para aprender como hobby, vai se beneficiar de aprender esta arte da forma profissional, e vai poder aplicar algumas das muitas dicas do Chef para as outras praticas culinárias habituais.


  

Bom... voltando a minha emoção, pensei no meu pai, napoletano D.O.C, e de como teria gostado em ter uma filha que soubesse fazer uma pizza de verdade. Por incrível que pareça, mesmo sendo italiana, tendo experimentado várias receitas, nunca a pizza feita em casa saiu assim. Isso mostra como uns detalhes fazem a diferença, pois para um leigo farinha, água, fermento, azeite... e tudo deveria dar uma pizza igual. Mas não é, e isso é o mais fantástico de tudo que é pizza e panificação. Como seja possível, a partir de um ingrediente, o trigo, produzir milhares de produtos diferentes. 




Agora vou colocar em pratica algo que amo, que sempre amei, e que é tão amado por todo mundo: vou fazer pizzas deliciosas, verdadeiramente napolitanas, mas não só: no curso a gente aprendeu três diferentes massas, a paulista tradicional, e a paulista profissional, a focaccia, o pão de calabresa, o calzone.




Concordo plenamente com Antonio, quando ele diz que tem que se procurar o ponto de encontro entre as culturas e as tradições, e que a pizza certa é aquela que encontra o gosto dos clientes. Com pizza sempre é difícil agradar a todos, pois cada pessoa tem suas preferencias, alta, fina, fofa, crocante, mais recheio, menos recheio, mais molho, menos molho. A melhor pizza, a meu ver, é aquela que tem equilíbrio, sem excessos, mas com certeza a minha preferencia é para o estilo Napoli.


Amei tudo deste curso, voltei pronta para fazer as minhas pizzas, e muito feliz! Obrigada Antonio e Márcia!